UCA – Governo aceita discutir novas renúncias fiscais
Ontem a Intel tentou reparar as queixas feitas pelo presidente Lula em Piraí, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira – de que o preço do laptop fabricado no Brasil não cai e, por isso, merecia ser importado – alegando a alta carga tributária, sobretudo com serviços:
Apesar da Intel entender que o setor de hardware já goza de incentivos fiscais suficientes para a produção deste equipamento, dentro do valor estimado pelo governo, não há impedimentos para que não sejam estudadas novas renúncias de receitas provenientes de impostos para a implantação do programa. E mesmo que a proposta seja para novos incentivos na parte referente aos tributos relacionados com serviços de Telecomunicações, o governo também se diz disposto a ouví-las.
Alvarez lembrou que ontem (5) mesmo esse assunto entrou em pauta no governo, durante a audiência do presidente da Intel, Oscar Clarke com o presidente Lula, em Brasília. O assunto foi provocado com executivo, retomando o discurso de Lula em Piraí sobre redução de preços dos laptops e, novamente, foi tratada a questão da carga tributária.
Segundo a Intel, o governo não pretende comprar sozinho 48 milhões de laptops. Esse é um projeto que envolverá Estados e Municípios e as empresas. É preciso encontrar uma solução que possa contribuir para a rápida implantação do programa UCA. Se o problema ainda é carga tributária, o governo já se mostrou disposto a ouvir e tentar encontrar soluções.