Chipagem de humanos
Preste muita atenção por que o assunto é sério:
Estamos numa sociedade, dessas que se imagina ser do futuro. As pessoas, quase todas, usam chips inseridos em seus corpos e são controladas. Para comprar, pagar, vender, entrar e sair é necessário estar com um chip. Em um hospital, o atendimento será mais rápido para quem o usa. Andar de carro, acima da velocidade, gera uma multa automática. Um programa de melhoria dos relacionamentos monitora a saúde sexual das pessoas e bloqueia soropositivos a entrarem em boates e em motéis sem usar a camisinha rastreada da marca AirField. A sociedade está dividida e muitos não aceitaram usar o chip. Pela recusa de serem chipados têm que viver à margem. Mas um grupo está à frente de tudo isso. São os membros do Movimento Revolucionário Cibernético-o MRC. O MRC luta para trazer de volta a privacidade e a liberdade das pessoas. Os revolucionários desse futuro são pessoas com grande conhecimento em TI. Não tem conta corrente (sacam apenas em contas poupança e sempre as mesmas quantias) e estão empregados em funções onde podem passar despercebidos. Misturam-se na multidão e nenhum dos seus equipamentos está conectado a web. Na web usam vários pseudônimos. Usam um cartão-identidade com chip o qual emite sinais falhos de localização burlando o sistema através de um dispositivo sabotador de sinais desenvolvidos pela resistência. Os revolucionários estão preparando, há tempos, um ataque cibernético a maior corporação do planeta-a AirField. Esta empresa controla todas as informações e as repassa aos governos. O objetivo do MRC é desativar o sistema de monitoramento.
Um dos membros, de nickname unread, entra numa lanhouse e baixa um arquivo robot. O arquivo está programado para realizar o ataque assim que um outro usuário da mesma máquina, utilizada por unread, digitar a palavra “ola!”. As lanhouses possuem câmeras e monitoram os usuários. Com a instalação do robot, unread consegue dificultar sua identificação. O Robot vai baixar um arquivo que, em conjunto com outras máquinas zumbis, realizarão o maior ataque cibernético da história. Serão milhões de máquinas-zumbi atacando ao mesmo tempo os vários centros de operações da AirField. O alarme soa na AirField, o ataque começou. A internet é ainda o único ponto que não pode ser controlado totalmente. Começa a guerra cibernética…
Uma pausa, caros leitores! Esta é uma obra de ficção e qualquer semelhança com fatos e pessoas terá sido mera coincidência. Apesar de começar com uma estorinha meia-boca o assunto é muito sério.
Ativistas e organizações defensoras das liberdades civis opõem-se veementemente ao uso dessa tecnologia de identificação em seres humanos. Segundo eles, dispositivos assim poderiam ser utilizados para rastrear as andanças e o paradeiro de quem os tenha implantados no corpo, sem o conhecimento dessas pessoas. A VeriChip, empresa que fabrica os chips, alega serem os únicos aprovados pela FDA (Food and Drug Administration) e os implantes foram originalmente projetados para aplicações médicas, mas a aceitação em outras aplicações tem sido cada vez maior.E é aqui que mora o perigo. Começa assim. O medo das pessoas em relação à violência está fazendo com que o número de pessoas chipadas aumente absurdamente e o pior: de maneira espontânea. Esquecem as pessoas que o chip pode ser retirado e detectado por quadrilhas organizadas. Basta removê-lo e colocá-lo por ai.Milhares de pessoas nos Estados Unidos estariam utilizando chips sob a pele. No Brasil outros tantos também. Mas o número de chipados não importa, o que importa é que a paranóia mundial estimulada pelas partes interessadas poderá acelerar a mente dos políticos, devidamente remunerados pelas corporações, para que o procedimento pegue.
Vai começar pelos pobres e desinformados com a instalação sendo grátis. Depois virão os presos e os detentos em liberdade condicional. Passo seguinte chega a classe média com os serviços que toda classe média gosta: facilidade de acesso, abertura de portas e carros, planos de saúde, bancos, exames e o monitoramento dos filhos. A questão saúde vai ser um fator a mais na paranóia crescente da classe média por segurança e paz. As mães serão o principal alvo. A paranóia e a hipocondria nacional são fortes brechas para isso. Além do mais, achar filhos e poder ser achado quando de um seqüestro, são outros atrativos. Mas, será que isso é bom para nós?
A história mostra que uma ação dessas já foi realizada quando os nazistas tatuaram os judeus. Na tatuagem existia um código de barras, gerado pela IBM (que nega o fato) o qual diria o destino desta pessoa. E assim foram milhões executados rapidamente.
A imprensa, especializada e não especializada, bate palmas para a novidade, sem analisar primeiro todas as conseqüências advindas disso. Em um trecho de um artigo, Carlos Alberto Teixeira (o C@T) está eufórico: “…não seria super-prático termos no futuro um minúsculo chip implantado? Ele conteria nossas informações completas de identificação, dados bancários, histórico médico, lista de contatos, status de crédito e senhas de acesso. Dependendo do local de implante no corpo poderia também incorporar telefone celular, HD, câmera digital, walkie-talkie, gravador de áudio e vídeo e link banda larga wireless com a internet. E, se conseguirmos conectá-lo aos lugares certos no cérebro, ele poderia inserir e puxar pensamentos e sensações no núcleo de nossas consciências. Ora pipocas, porque diabos esses cientistas não se apressam e não inventam logo isso?”
Deus e o diabo na Terra do Chip. Será?
A notícia reacende a velha polêmica se será algo bom para a Humanidade chipar as pessoas. Além da questão da privacidade, outra preocupação é saber se podem fazer mal ao ser humano. Apesar de terem o tamanho de um grão de arroz, nada nos garante que um chip desses não possa romper-se e espalhar no corpo uma bactéria que mata em poucos minutos. Há sim que se preocupar, pois, nem todo mundo é como nós. O que fariam os regimes totalitários e as democracias capitalistas corporativas com esses chips uma vez encravados em nosso corpo?Há muito que refletir.
Outra corrente destaca as vantagens do aprendizado instantâneo e da recuperação de dados gravados no cérebro de um morto. Sim, cérebro. Já existe a possibilidade real de implantá-los no cérebro e com as conexões certas armazenar informações, recuperá-las e usá-las em outro cérebro em caso de morte do antigo dono das memórias. É sombrio, mas é possível. O conhecimento pode ser passado de forma super-rápida e instantânea da mesma forma como copiamos arquivos para um HD ou simples como instalamos programas.O gado já é assim; chipado! Se a moda pega a gente acaba descendo de nível.
No campo da religião outra polêmica. Os cristãos vêm dizendo que os chips RFID seriam a “marca da besta”, o famoso 666 mencionado em Apocalipse 13:16-18: “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.”
Alguns documentários e centenas de artigos tratam do assunto de forma dura. Zietgeist é um deles. Outro documentário The Corporation mostra como isso seria possível através do apoio da mídia e o que ela pode fazer para manipular o gado.
Coincidência ou não a reflexão deve ser pesada e demorada. Mais que um preconceito a atitude é primeiro analisar através de uma projeção e quem controlará isso. Não bastasse já sermos controlados por câmeras, os chips podem definitivamente nos colocar na letra da música “Vida de gado” de Zé Ramalho. ” Povo marcado, ê.. Povo feliz!!”
O Fantástico, programa da Rede Globo, trouxe uma entrevista de Geneton Morais Neto, um jornalista que considero sério. A entrevista, feita com Kevin Warwick, pai de dois filhos, pesquisador-chefe do Instituto de Robótica da Universidade de Reading, na Inglaterra mostra alguns pontos que devem ser analisados. Separei 3 perguntas, a qual transcrevo na íntegra:
Geneton Moraes Neto: O senhor vai usar seu corpo para futuras experiências científicas?
Kevin Warwick: Ter um implante no cérebro é o meu próximo passo. Quero ser o primeiro a experimentar. Isso pode ser perigoso, mas sei que é tecnicamente possível.
Geneton Moraes Neto: Será possível transferir o conhecimento de um computador para o cérebro de uma criança um dia?
Kevin Warwick: As crianças serão educadas não nas escolas, como hoje, mas através de chips que serão implantados no cérebro. A educação estará em um software. A criança não precisará estudar matemática, fatos e números. Bastará apertar um botão. O estudante aprenderá tudo automaticamente.
O que vai acontecer nos próximos anos? E por fim…
Geneton Moraes Neto: Que tipo de conselho o senhor daria a uma criança ou a um jovem que sonha hoje em ser um cientista?
Kevin Warwick: Se você olhar para o mundo tal como ele era há cem, duzentos anos, verá as mudanças incríveis: jatos, telefones, televisão, rádio, coisas que não existiam mudaram o mundo completamente. Se você é uma criança no Brasil querendo saber como o futuro será, deixe a imaginação voar. Tudo é possível. Seseus professores disserem: ‘Ah, essas coisas não vão acontecer’, eles não sabem o que estão dizendo. Vocês, crianças, é que farão o futuro acontecer. Vá e faça! Torne possível! Você, uma criança, no Brasil, pode mudar o mundo!
Não para por aqui.
“Bem Vindo a Sociedade do Século XXI – Onde os vossos filhos já nascerão marcados e vigiados!!!”
Dilson Kutscher, em artigo adaptado do ano de 2002, entitulado “Bem Vindo a Sociedade do Século XXI – Onde os vossos filhos já nascerão marcados e vigiados!!!” destaca, quase como uma determinação, que “Existem 1001 utilidades para seu microchip implantado! Assim por que não implanta um e se une à nós ? Não seja um rebelde ou dissidente. Nosso objetivo principal é provocar harmonia global, nacional, social e individual. Nós somos do bem, a sociedade exemplar, somos o futuro seu e dos seus filhos. Seja um pequeno cidadão bom e produtivo em nosso admirável mundo novo. Mas caso você se recuse ao implante, então estaria mostrando que é um cidadão improdutivo, rebelde para nossa nova sociedade e nós não gostamos disso. Então, certamente teremos que te colocar numa prisão, sem direito a fiança, para que não tumultue a nossa nova sociedade. Mas não se preocupe, pois se isto acontecer, garantimos a educação dos seus filhos neste nosso mundo novo, eles com certeza serão cidadãos exemplares e obedientes a Nova Ordem Mundial. Daremos aos seus filhos uma nova religião, que engloba todas as outras existentes, baseada nos conceitos de amor, paz e fraternidade, buscando o aperfeiçoamento do ser humano, pois cada um tem a chama divina dentro de si, deve perceber essa divindade, descobrir-se e iluminar-se.”
Proposta de Emenda a Constituição Brasileira
É importante destacar as várias faces desse debate que começa a tomar mais corpo. Uma Proposta de Emenda a Constituição, apresentada em 2005 inclui artigo que veda o implante de circuitos eletrônicos miniaturizados em partes do corpo humano. Diz o texto: “Art. 200-A. É vedado o implante de circuitos eletrônicos miniaturizados em partes do corpo humano que permitam a identificação e a localização de pessoas, ainda que com fins de pesquisa ou terapêuticos.”
A justificativa apresentada foi a de estabelecer regra em nível constitucional que venha impedir a implantação em seres humanos de circuitos eletrônicos integrados, mais conhecidos popularmente como chips. Pelo implante do chip, será possível localizar pessoas em qualquer parte do planeta, em função do seu dispositivo de comunicação por satélite, bem como obter informações pessoais sobre o indivíduo, tais como nome, temperatura corporal e batimentos cardíacos, entre outras, em clara invasão dos direitos à privacidade e à liberdade,assegurados constitucionalmente. Além disso, o uso de tal chip em seres humanos suscita diversas questões éticas, permitindo que governos e empresas mal-intencionadas utilizem-se das informações disponíveis para o monitoramento de pessoas, sobretudo as indesejadas para o sistema, como minorias étnicas e religiosas. Esse desvirtuamento da utilização dos chips para implante humano é preocupação de cientistas em todo o mundo, em face do crescente controle exercido pelos governos sobre os indivíduos, a pretexto de impedir a prática de atos terroristas. Também há dúvidas quanto aos possíveis efeitos nocivos à saúde das pessoas que receberem chips em seu corpo, em razão das pesquisas sobre o assunto estarem em estágio inicial e não terem comprovado efetivamente seus benefícios. A proposta teve voto favorável na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e ainda aguarda votação.
Apesar se não estar presente na mídia comercial de forma mais ativa, o debate já vem sendo travado desde 1998, quando os primeiros temores começaram a ser explicitados. A paranóia rola solta também quando se trata de qualificar a chipagem como coisa da Besta Apocalíptica. Até agora nenhuma profecia bíblica despertou tantas teorias conspiratórias como o relato de Apocalipse 13, sobre a besta, cujo número é 666. A televisão foi identificada por segmentos evangélicos como sendo a “imagem da besta”.
Bill Gates-a Besta?
Outros preferem crer que Bill Gates seria a própria besta. Chegaram a argumentar que a soma dos números correspondentes às letras do nome Bill Gates totaliza 663. Se colocarem seu nome completo, William Henry Gates III chegam ao resultado final: 666. Uma “prova”, seria também adotar o mesmo processo para demonstrar que “Windows 95” equivale ao número da besta.
Tem ainda o caso do “Hall das almas torturadas”, um programa camuflado encontrado no programa Excel 95 que causou estardalhaço entre os teóricos da conspiração. Mais tarde foi descoberto que o “hall” é na realidade uma brincadeira dos programadores, onde eles colocam suas assinaturas. Até no Word, há brincadeiras semelhantes. Na versão 2000, todas as assinaturas foram proibidas pela Microsoft.
Em Apocalipse 13:16 e 17, a Bíblia aponta um tempo na história em que a participação no mercado consumidor está associada ao recebimento da marca. Sem ela, não se compra nem se vende – não importa a classe social. A interdição comercial profetizada exige, dessa forma, métodos rigorosos de controle dos indivíduos. Em parte, isso hoje já existe, mas a chipagem humana acirra ainda mais os ânimos em prol de uma grande conspiração.
Os especialistas também foram ouvidos e a visão deles não é nada boa. Segundo Fabio Pintos, programador, programas espiões uma vez instalados, “permitem a outras pessoas conseguirem ler seus e-mails, descobrir suas senhas, números de cartões de crédito, contas bancarias e qualquer outra informação que o computador contenha. Fábio acrescenta que “é possível roubar a identidade de alguém, usando carteiras de identidade, de motorista e cartões de crédito com o nome de outra pessoa”. Esse cenário é ilustrado no filme A Rede, de Irwin Winkler, lançado em 1995. Nele, a atriz Sandra Bullock vive uma personagem que teve a própria identidade anulada pela ação de hackers.
Em declaração à revista Veja, o escritor canadense Reg Whitaker, autor do livro The End of Privacy (O Fim da Privacidade), argumenta que “o mais surpreendente é que as pessoas estão abrindo mão de sua privacidade voluntariamente”. De acordo com ele, isso acontece em troca de produtos, serviços, comodidade e segurança. Para o professor Luiz Nabuco Lastória, doutor em Psicologia Social pela USP a troca da privacidade pela comodidade e segurança vem de uma crença ingênua no progresso tecnológico como algo bom da natureza.
Pesquisa realizada pela Vox Populi para a revista Época apontou que apenas 35% dos entrevistados concordaram com a possibilidade de exposição pública da intimidade de cidadãos comuns.Os americanos já monitoram uma boa parte do mundo através do sistema internacional de vigilância conhecido como Echelon que intercepta mensagens trocadas entre governos e empresas, em todo o mundo. Trata-se de um sistema de monitoramento da comunicação global desenvolvido pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), em parceria com o Canadá, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia. Em 1999, o jornalista escocês Duncam Campbelí apresentou um amplo relatório ao parlamento da União Européia sobre a bisbilhotagem desses cinco países. No relatório, Campbell atribui ao Echelon a capacidade de grampear 90% das ligações internacionais e uma parte considerável do fluxo de informações na Internet. A existência do sistema foi confirmada por autoridades australianas em 1999. Porém, em outro relatório preparado por um comitê do parlamento europeu afirma que o sistema não é tão poderoso quanto se apregoou. Para tirar a dúvida, membros do comitê foram a Washington para realizar averiguações e não foram recebidos pela Agência Nacional de Segurança. Com quem está a verdade?
A religião fecha o coro da polêmica em torno da Teoria da Conspiração dos Chipados Humanos. Segundo o pesquisador bíblico Mervyn Maxwell, autor do livro Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse na época indicada pela profecia, a marca será dada aos que optarem por prestar adoração e obediência a legislações humanas contrárias às orientações divinas. Colocada na testa (cérebro), a marca representa uma “concordância intelectual” com a falsa adoração. Colocada na mão, simboliza “as atividades executadas em harmonia com semelhantes crenças”, mesmo sem a aceitação intelectual. “Assim, a marca da besta não é necessariamente um sinal visível”. Você não precisa jogar fora a sua TV ou o seu computador. O problema é outro e está no mundo real.
No Brasil ele chegou em 2003 com a sigla PLD, Personal Location Device, ou dispositivo de localização pessoal. Menor do que um grão de arroz, o chip poderia ser implantado no corpo humano e se comunica com um satélite, que dá as coordenadas precisas de sua localização.
Projetada pela empresa americana Applied Digital Solutions, na época, ainda nem havia recebido a aprovação das autoridades dos EUA e já tinha uma lista grande de clientes. A lista de espera de pelo menos dois mil brasileiros interessados em implantar o circuito eletrônico na própria pele chegou custando algo em torno de US$ 10 mil, um pouco mais que o chip da concorrente Gen-Etics, o Sky-Eye, que já estava implantando na pele de 45 milionários ao redor do mundo. Ninguém fala nada. Nem números, nem nomes, pois as indenizações por quebra de contrato são milionárias. Por enquanto, a paranóia rola em silêncio.
Voltemos a nossa ficção .
O ataque é um sucesso. Os chips deixam de emitir sinais e todos os veículos de comunicação passam a reproduzir um vídeo postado no YouTube, fragmentado em pequenas partes incompreensíveis, que ao se juntarem formam a mensagem contra a chipagem humana e a favor da privacidade, pelo direito de escolher o próprio destino e não ser nunca mais monitorado.” Na mensagem o MRC fala que será esta a sua única e última manifestação, dalí pra frente ele morre e deve renascer na vontade das pessoas de retirar os chips e assim voltarem ao que eram. A música de fundo é Another Brick in The Wall, do Pink Floyd e o refrão mais tocado diz que “deixem nossas crianças em paz.” A ação surte efeito. Nenhuma das propagandas da AirField faz as pessoas desistirem de extrair o chip do corpo. Uma cláusula no contrato destaca que “o cliente pode retirar o chip, a qualquer hora. Sem autorização prévia. Porém, deve assumir a responsabilidade de ser uma pessoa anônima, sem segurança, sem monitoramento, sem paz permanente. Um desplugado sem leitura (unread) e fora do contexto da ‘Nova Ordem Mundial’.” Mas era exatamente isso que as pessoas queriam ter de volta.
Besta ou não. Teoria da Conspiração, ou não, o debate está aberto.
Para assistir:
Reportagem Record Propaganda RFID Gado Marcado Zietgeist The Corporation