A Internet já supera a Televisão entre jovens com menos de 30 anos como principal fonte de notícias.
A Internet está prestes a destronar a Televisão como principal fonte de notícias. Em três anos, a escalada foi de 17 pontos nos EUA. Agora, 41% dos norte-americanos ficam a par do que se passa no mundo através dos meios de comunicação online. No ano passado, a Internet chegou mesmo a superar a Televisão como principal fonte de notícias nacionais e internacionais para os jovens com menos de 30 anos.
É esta a conclusão de um inquérito realizado pela Pew Research Center for the People & the Press a 1.500 pessoas. A TV ainda continua a segurar-se na balança enquanto fonte mais utilizada para os norte-americanos se informarem sobre a actualidade nacional e internacional, com 66% das respostas. Mas em 2007 a liderança era muito mais forte (74%), já para não falar dos 82% conquistados em 2002.
A Internet já vinha ganhando terreno em relação aos jornais impressos – agora apenas 31% dos inquiridos continuam a ler notícias em papel, quando há três anos eram 34%. O declínio da imprensa escrita tem vindo, pouco a pouco, a fazer-se notar. Os jornais têm encontrado outras estratégias para sobreviver: apostam nas edições online e agora também nas aplicações paratablets como o iPad.
A rádio, embora ocupe um tímido quarto lugar, tem-se mantido relativamente estável nos últimos anos. Atualmente, são 16% os entrevistados que têm nela a sua principal fonte de informação.
Internet já é líder entre os jovens
Esta pesquisa sugere que as tendências apresentadas vieram para ficar. Em três anos, o número de jovens entre os 18 e os 29 anos de idade que se informam, em primeiro lugar, através de sites noticiosos quase duplicou, passando de 34% para 65%.
Já entre os 30 e os 49 anos, a Internet está quase a igualar a televisão. E tem mesmo hipóteses de vir a superá-la nos próximos anos.
O crescimento tem-se verificado em todas as faixas etárias: no caso das pessoas entre os 50 e os 64 anos, 34% já se renderam à informação via Internet; aqueles que têm mais de 65 também têm sido cada vez mais (eram apenas 5% em 2007; agora já são 14%).