Calouro recebe ameaças pela Web após trote violento
A família quer esquecer o episódio ocorrido no dia 9 de fevereiro, quando Bruno Ferreira sofreu agressões e teria entrado em coma alcoólico obrigado que foi a ingerir bebida. O jovem calouro tem recebido ameaças e insultos feitos por meio de um site de relacionamento na internet.A família não pretende levar adiante o caso, que já está no Juizado Especial Crimimal. Dois veteranos foram responsabilizados pelas agressões.
Trote violento em caloura de informática
Ela falou se eu não te pegar hoje, te pego amanhã”. Essa foi a recepção de Priscila, 18 anos, grávida de três meses, em seu primeiro dia de aula na faculdade de Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo.
O líquido deixou queimaduras de segundo grau na caloura de informática . Nada aconteceu ao bebê. A mãe da estudante que jogou o líquido e fugiu disse que foi “brincadeira”. A Estudante será expulsa da faculdade. A jovem que, segundo as vítimas, comprou esses produtos e usou contra os calouros, é Layane Cristina da Silva, de 20 anos, estudante de pedagogia.
Queimaduras, chicotadas, humilhação. Os trotes entre estudantes continuam absurdos, e impunes. Dez anos atrás, o estudante Edson Hshueh morria na faculdade de medicina da Universidade de São Paulo.
Priscila, Jéssica e Bruno entraram na lista dos calouros que sobreviveram a trotes violentos. Trotes que há dez anos mataram o estudante de medicina da USP Edson Hsueh.
Ele foi obrigado pelos veteranos a pular numa piscina, mesmo depois de avisar que não sabia nadar. Foi encontrado morto no dia seguinte.
Quatro veteranos foram acusados, mas nunca foram julgados. Em setembro do ano passado, o caso chegou até a instância máxima da Justiça brasileira – e lá aguarda um desfecho.
Tem horas ‘que sei lá’, mas acho que ‘não sei não’….
Melhor deixar que vocês comentem.