Celular explode e mata jovem chinês.
Pessoas que estavam próximas à uma loja, na cidade de Guangzhou, na noite da última sexta-feira (30) disseram ter ouvido um estrondo, e depois se depararam com uma poça de sangue em volta do corpo da vítima de vinte e poucos anos funcionário de uma loja de computadores que morreu depois que seu celular explodiu e atingiu uma artéria no seu pescoço.
O jornal chinês Shin Min Daily News, que publicou a notícia, reportou ainda que a vítima, de acordo com depoimento de pessoas ligadas ao rapaz, havia trocado a bateria de seu aparelho recentemente.
A identidade do chinês e o modelo do telefone móvel não foram revelados. O governo chinês investiga a procedência dos produtos. Não é a primeira vez que a China divulga tais fatos. Em julho de 2007, a Wired noticiou que o dono de um aparelho Motorola faleceu depois que o celular explodiu em seu peito. Depois que as investigações foram concluídas chegou-se a conclusão que a causa foi um superaquecimento do aparelho e que se tratava de um aparelho falsificado.
Baterias que não explodem
Paralelamente o Instituto Fraunhofer, alemão, revelou sexta-feira(30) que desenvolveu um novo tipo de bateria de íon lítio sem eletrólitos inflamáveis. Pela descoberta esse tipo de incidente que matou o chinês pode desaparecer do noticiário, se realmente for eficiente a tecnologia anunciada pelo Instituto Fraunhofer.
Cientistas do Fraunhofer Institute for Silicate Research ISC,de Wurzburg, Alemanha, informam ter descoberto uma técnica para criar baterias de íon lítio sem o uso de eletrólitos orgânicos inflamáveis. Segundo o instituto, esse tipo de plástico melhora substancialmente a segurança das baterias. Como se trata de uma substância sólida, o novo eletrólito não vazaria da bateria.
A pesquisa que ainda não está totalmente concluída precisa certificar-se que o
polímero vai conduzir os íons de lítio de forma eficiente para fornecer energia ao telefone ou notebook.
O problema está no estado da bateria, pois quanto mais sólido o polímero, menos condutivo ele se torna. O protótipo que será mostrado na Feira de Hannover, de 21 a 25 deste mês. Ainda devem demorar de três a cinco anos para que as baterias do Instituto Fraunhofer apareçam nas lojas, equipando telefones, PDAs e laptops.