China aumenta o lançamento de artefatos espaciais.
A China vem instalando de forma agressiva uma série de artefatos espaciais, entre os quais dispositivos capazes de derrubar satélites, afirmou um comandante das forças espaciais dos EUA na terça-feira.
Esse tipo de tecnologia teria grandes implicações para a capacidade dos chineses de limitar o acesso ao estreito de Taiwan e para além dele, afirmou o brigadeiro-general do Exército Jeffrey Horne, membro do Comando Estratégico dos EUA.
“A China continua instalando uma ampla gama de equipamentos espaciais de defesa e de ataque”, disse, em uma manifestação feita Comissão de Revisão Econômica e de Segurança EUA-China, um grupo de conselheiros formado por ordem do Congresso norte-americano.
Horne, vice-chefe do setor espacial do Comando Estratégico, afirmou que documentos recentes do Exército de Libertação do Povo (PLA), da China, sugerem que o país asiático pode atacar satélites espiões inimigos bem como aparelhos de navegação e de alerta avançado a fim de “cegar e ensurdecer.”
O fato de a China ter derrubado, sem aviso prévio, um satélite meteorológico seu então fora de operação, em janeiro de 2007, “mostra o poder do PLA de atacar satélites que ocupem uma órbita baixa da Terra”, afirmou o militar.
Em seu comunicado por escrito, Horne não se referiu às consequências da crescente presença chinesa no espaço para a habilidade dos EUA de responder a um eventual ataque da China contra Taiwan.
O governo chinês vê na ilha capitalista uma Província rebelde que precisa regressar a seu controle, pela força se necessário.
Horne disse que os EUA precisam “proteger de forma ativa nossas capacidades espaciais.”
Entre os fabricantes de armas que estão de olho nesse mercado encontram-se a Lockheed Martin Corp, a Boeing Co e a Northrop Grumman Corp, os três maiores fornecedores de armamentos do Pentágono.