Parlamento Europeu afirma: games são benéficos às crianças
A comunidade internacional ainda não entrou em acordo a respeito dos videogames. Uns dizem que fazem mal e até estimulam as drogas, álcool e violência. Outros afirmamque faz bem. Enquanto não se chega a um consenso vale conhecer os vários estudos publicados sobre o tema.
Recentemente um estudo realizado pela Comissão do Parlamento Europeu sobre Mercado Interno e Proteção ao Consumidor descobriu uma série de benefícios e nenhuma relação definitiva com comportamento violento. Na opinião deles, videogames podem ser bons para crianças, encorajando a criatividade e a cooperação o que contraria a reputação violenta de alguns títulos.
Em conclusões que podem surpreender ou acalmar pais de viciados em jogos, o levantamento destaca que “videogames não são perigosos na maioria dos casos e podem mesmo contribuir para o desenvolvimento de habilidades importantes”, disse Toine Manders, parlamentar liberal da Holanda que delineou o levantamento. No relatório também está a afirmação que eles estimulam “o aprendizado de fatos e habilidades como reflexão estratégica, criatividade, cooperação e senso de inovação”.
Outra afirmação que contraria vários estudos realizados dá conta de que os jogos seriam mais utilizados por crianças. Novas estatísticas afirmam que a média de idade do jogador europeu é de 33 anos. O estudo não pede que sejam proibidos certos jogos , ao contrário, pede que o bloco de 27 países trabalhe em conjunto para fortalecer um código voluntário europeu conhecido como “PEGI”, que classifica os games de acordo com o conteúdo.
Outro estudo, desta vez realizado na Inglaterra e publicado no ano passado, afirma que videogames, pela primeira vez, venderam mais que música e outros produtos de vídeo.