TJ de Sergipe desiste de operadoras e implanta rede própria
O Tribunal de Justiça de Sergipe está concluindo a implantação de uma rede de comunicação metropolitana própria, de alta velocidade e totalmente baseada na tecnologia IP (Protocolo Internet), apta a trafegar integradamente dados, voz e vídeo. O objetivo do projeto é ampliar a oferta de serviços internos e para o público e tornar mais ágeis os processos e as atividades do Judiciário local.
O novo backbone foi construído com equipamentos Gigabit Ethernet fornecidos pela Extreme Networks e visa também reduzir a dependência do Tribunal em relação às operadoras de telecomunicações. Ele interliga, por malha de fibra óptica, todas as 12 unidades do Tribunal na região da Grande Aracaju – 10 fóruns, um juizado e um memorial. A velocidade dos links variará entre 1 Gbps e 10 Gbps, bem melhor que a performance da rede antiga.
A partir de uma arquitetura centralizada, com balanceamento de carga nos diversos equipamentos e sistemas da área de TI, a infraestrutura sustentará todas as aplicações da instituição, tais como Intranet e Internet, operação de servidores de arquivos, tráfego de logs, telefonia IP, videoconferência, transmissão de vídeo via multicast, entre várias outras. Internamente, um universo de aproximadamente dois mil usuários será diretamente beneficiado.
Conforme explica Max Ricardo Borges Ribeiro, chefe de divisão de redes da Secretaria de Tecnologia da Informação do TJ SE, outro ganho importante a ser trazido por esta empreitada é o reforço na segurança e no contingenciamento operacional. “Será erguido um site backup com espelhamento de toda a estrutura, envolvendo replicação de blades, storage e máquinas virtuais”, detalha ele.
A implementação de uma infovia própria, mais robusta e veloz, foi necessária, revela Ribeiro, diante das deficiências encontradas na infraestrutura de comunicação antiga. O Tribunal, lembra ele, encontrava-se totalmente dependente de duas operadoras até então contratadas, a Oi (ex-Telemar) e a Embratel.