Redes sociais não irão substituir agências de notícias, mas complementá-las, diz Aníbal Fernández
O chefe de Gabinete de Ministros da Argentina, Aníbal Fernández, afirmou hoje (22), no encerramento do 3º Congresso Mundial de Agências de Notícias, que as redes sociais não vão substituir as agências de notícias, e sim as complementar. No entanto, ele disse que, assim como a maioria dos membros do governo argentino, incluindo a presidente Cristina Kirchner, usa as redes sociais para se comunicar com a população, tendo milhares de seguidores.
Sobre as agências oficiais de notícias, Fernández afirmou que têm a tarefa de levar informações de qualidade à sociedade, com competitividade e de igual para igual com qualquer agência privada.
Fernández disse que os grandes meios de comunicação costumam ignorar o que não lhes interessa e que, muitas vezes, fazem acusações que nem sempre são comprovadas posteriormente. De acordo com ele, isso ocorreu no Brasil, no primeiro mandato do presidente Lula, e com os presidentes Hugo Chávez, na Venezuela, Evo Morales, na Bolívia, e Cristina Kirchner e Nestor Kirchner, na Argentina.
Organizado pela Telam, agência oficial de notícias da Argentina, o encontro reuniu representantes de mais de 60 agências de notícias dos cinco continentes. O próximo encontro será em 2013, na Arábia Saudita. Os dois primeiros foram realizados na Rússia e na Espanha.
Na cerimônia, o presidente da Agência EFE, Álex Grijelmo, passou a presidência do Conselho Mundial de Notícias ao vice-presidente da Telam, Sergio Fernández Novoa, que terá mandato até 2013.