ONG alerta sobre 'falso release' atribuído à SaferNet
Em nota divulgada à imprensa a SaferNet desmente a divulgação de um release falso contendo dados veiculados sobre o desempenho da ONG. Segundo a ONG, “a forma como foram veiculados podem gerar falsas interpretações a respeito das ações de combate a pedofilia e a exploração sexual na internet.”
Leia a íntegra do comunicado:
“É falso o release amplamente divulgado para diversos veículos de comunicação do país, na última quinta-feira (22) e hoje (23), que atribui à SaferNet Brasil a divulgação de um relatório contendo dados estatísticos consolidados referentes ao ano de 2008**. A SaferNet Brasil informa que não reconhece e nem tem responsabilidade sobre as informações contidas no release/sugestão de pauta identificado pelo título “*Crimes digitais nas mídias sociais”*supostamente divulgado por uma empresa do Rio de Janeiro que presta serviços de assessoria de comunicação corporativa a agências de publicidade e escritórios de advocacia, e que não tem nenhum tipo de vínculo ou parceria institucional com a Safernet Brasil.”
“A Safernet Brasil esclarece aos jornalistas e veículos de imprensa que possui uma equipe de comunicação exclusiva, dedicada a todas as atividades institucionais da organização, além de ser responsável pelo monitoramento e contato direto com a imprensa nacional e internacional.”
“Ou seja, qualquer informação da organização é divulgada única e exclusivamente por meio da assessoria de imprensa SaferNet Brasil, atualmente sob cuidados da jornalista Daniela Silva (DRT/BA 1866), diretora de comunicação da Safernet Brasil.A Safernet Brasil não terceiriza serviços de comunicação.”
“Compreendemos que informações equivocadas podem gerar uma distorção da realidade. Diante disso, a equipe de comunicação da SaferNet Brasil entrou em contato com diversos jornais para explicar o equívoco e orientar sobre a obtenção de dados estatísticos oficiais publicados pela SaferNet e disponibilizados através do endereço: ”
Quem é a SaferNet:
A SaferNet Brasil é uma associação civil de direito privado, com atuação nacional, sem fins lucrativos ou econômicos, sem vinculação político partidária, religiosa ou racial. Fundada em 20 de dezembro de 2005 por um grupo de cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em Direito, a organização surgiu para materializar ações concebidas ao longo de 2004 e 2005, quando os fundadores desenvolveram pesquisas e projetos sociais voltados para o combate à pornografia infantil na Internet brasileira.
O ideal é transformar a Internet em um ambiente ético e responsável, que permita às crianças, jovens e adultos criarem, desenvolverem e ampliarem relações sociais, conhecimentos e exercerem a plena cidadania com segurança e tranqüilidade.
A ONG é uma das principais responsáveis pela elaboração da Lei de Combate a Pedofilia na Internet e junto com o Ministério Público obteve vitória expressiva ao conseguir abrir os arquivos do Orkut de propriedade do Google.