Intel: A computação vai além do PC
Estudos da Intel demonstram que em 2015, mais de 15 bilhões de dispositivos conectados dos mais diversos tipos – notebboks, smartphones, tablets, além de novos equipamentos inteligentes, como televisores e carros – farão parte do nosso dia a dia. O uso massivo de dispositivos de computação levará a um aumento significativo na quantidade de dados que trafegarão pelas redes: em 2015, mais de 1000 Exabytes (1 bilhão de Gigabytes) serão trocados entre diferentes dispositivos pela Internet.
“O usuário tem um número cada vez maior de opções de dispositivos para o acesso a Internet, mas ao mesmo tempo, deseja ter uma experiência única e continuada com o seu conteúdo digital,” explicou Reinaldo Affonso, Diretor de Desenvolvimento Tecnológico para a Intel na América Latina. “Para atender plenamente aos usuários, estes dispositivos precisam aliar performance, autonomia e usabilidade.”
A computação vai além do PC
A multiplicação dos dispositivos com acesso a Internet leva a uma nova série de problemas, que passam da criação de dispositivos que aliem a performance necessária para acessar conteúdo rico até a compatibilidade entre diferentes plataformas, formatos, modelos de usos e facilidade de configuração. Solucionar estes problemas tem sido o foco das pesquisas realizadas pela Intel nos últimos anos.
A visão do Compute Continuum da Intel se baseia em três tecnologias desenvolvidas atualmente pela Intel: a plataforma Intel Atom, o sistema operacional aberto MeeGo e a existência de “nuvens inteligentes” que abrigarão os dados dos usuários.
A plataforma Intel Atom é a plataforma de inovação que visa possibilitar a criação dos mais diferentes dispositivos com capacidade de acesso a Internet. Aliando alta performance, tamanho reduzido e economia de energia, a plataforma Atom levou a arquitetura Intel para muito além do PC e já está presente em um número enorme de dispositivos conectados – de tablets a televisores, automóveis e câmeras de segurança. Com os avanços alcançados pela nova arquitetura Atom, praticamente qualquer dispositivo eletrônico pode se transformar em um dispositivo de acesso a Internet.
“Por utilizar-se da mesma arquitetura de processamento que já está presente no restante da Internet – tanto nos PCs dos usuários quanto nos grandes data centers – os dispositivos equipados com o Intel Atom são 100% compatíveis com o conteúdo da rede”, disse Reinaldo Affonso. “Sem este nível de compatibilidade, não será possível criar o tipo de experiência continuada e intuitiva que visualizamos no futuro – um mundo onde o usuários não precisa se preocupar com configurações complicadas e minuciosas.”
A plataforma de software aberto MeeGo, fruto de uma parceira entre a Intel e a Nokia e mantido pela Linux Foundation, é outro ponto importante para o avanço do Compute Continuum. Por ser uma plataforma aberta e de alto desempenho, o MeeGo irá permitir ainda mais compatibilidade entre diferentes conteúdos e plataformas. Rodando em dispositivos de alto desempenho, o MeeGo fornecerá uma ampla gama de experiências de comunicação, computação e Internet, com gráficos visualmente ricos, capacidades multitarefa e multimídia e o melhor desempenho de aplicativos. Já que a MeeGo roda em múltiplos tipos de dispositivos, as pessoas podem continuar a usar seus aplicativos favoritos quando mudarem de dispositivos, para que elas não fiquem restritas a um tipo de dispositivo ou aqueles de um único fabricante.
O terceiro aspecto do Compute Continuum são as “nuvens inteligentes”, um dos componentes da Visão “Intel Cloud 2015” da Intel. Uma nuvem inteligente é capaz de identificar o tipo de dispositivo que o usuário está usando para acessá-la e responder de acordo – enviando dados em vídeo, por exemplo, caso o usuário esteja utilizando uma Smart TV, ou apenas som caso o usuário esteja acessando de um celular.
“No cenário da computação continuada, os dados dos usuários estão guardados de forma segura na nuvem, e são disponibilizados para ele de acordo com a necessidade e o contexto”, disse Reinaldo Affonso. “Com a aplicação de processamento inteligente em todas as etapas do processo e a adoção de plataformas abertas e interoperáveis, o usuário nunca mais precisará se preocupar com onde seus dados estão e o que ele precisa para acessá-los. A vida digital do futuro será mais ágil, mais segura e mais simples.”
Nova arquitetura Intel busca atender as demandas do futuro
Visando atender as necessidades do Compute Continuum, a Intel prepara o lançamento de sua nova arquitetura de processadores. Os processadores de codinome “Sandy Bridge” formarão a segunda geração da premiada família Intel Core, e trazem uma série de melhorias que irão
Além de um aumento significativo de performance e da queda no consumo de energia, o Sandy Bridge trará duas inovações significativas para o cenário da computação continuada: a fusão entre o processador central e o processador gráfico, o que irá garantir um salto no desempenho de vídeo e disponibilizar conteúdo graficamente rico de forma simples para os usuários; e a adoção de novas tecnologias de segurança implementadas diretamente no hardware, criando um ambiente de computação muito mais seguro.
“Segurança é peça fundamental do cenário da computação continuada. O usuário precisa ser capaz de transferir seus dados entre diferentes dispositivos sem medo de roubo ou perda de informações. Adicionando recursos de segurança diretamente no hardware, criamos um ambiente onde nossa visão pode se tornar realidade”, explicou Affonso. “Ao mesmo tempo, a computação torna-se cada vez mais visual – com tecnologias de alta definição e 3D crescendo exponencialmente. O Sandy Bridge traz avanços em todas as áreas necessárias para vermos o Compute Continuum dentro de um ou dois anos.”