O duelo entre a mediocridade e a meritocracia. De qual lado você está?
A ideia nasce ou é arrematada em um único cérebro. Portanto ela tem sim um pai ou mãe. A meritocracia é o resultado de ações que estão acima da média e são fruto da superação, da criatividade aplicada. Ela pode ser individual ou coletiva, mas sempre será mérito. Já a mediocridade detesta a meritocracia pois ela se esconde no anonimato. O pior castigo para a mediocridade é ser descoberta. É saber que alguém é mais criativo, mais competente, traz melhores resultados e, portanto, é digno de mérito.
A mediocridade critica o socialismo, mas ao igualar todo mundo quando se trata de mérito, assume-se pseudocomunista. A meritocracia será sempre competitiva, pois ela é fruto do resultado, do esforço e por que não dizer do mérito.
Como havia dito, as ideias são individuais, porém, a realização pode ser e sempre será coletiva. Do cérebro para o papel será individual. Do papel para o mundo a ideia passará por várias mãos e seu resultado pode ser medíocre ou algo extremamente revolucionário e digno de mérito.
A luta entre a meritocracia e a mediocridade é resultado de um coletivo de incompetências que vende a ideia de que “ninguém é bom o suficiente para ser reconhecido ou destacado ou, ainda, homenageado.” A mediocridade, por que não dizer o medíocre, não suporta ver o seu nome excluído e por isso pede sempre que o anonimato é que apareça por que assim a mediocridade passa a confundir as pessoas escondendo-se no pseudocomunismo do verdadeiro reconhecimento.
Aqueles que não suportam bater palmas para o sucesso alheio ou do próximo, fazem parte de uma casta que tenta vender a máxima do “farinha pouca meu pirão primeiro.” Detestam aplaudir as pessoas pelos seus resultados coletivos e individuais por que elas mesmas são medíocres, fracas e por vezes dissimuladas. E reconhecer isso é inaceitável para quem além de incompetente não passa de um ser medíocre.
A mediocridade detesta a liderança. Ela subentende que liderança está mais para “manda quem pode, obedece quem tem juízo” do que “para onde vamos?”. A liderança não combina e nunca cominará com a mediocridade por que esta sufoca o mérito do coletivo e do individual sob a desculpa que quem faz não precisa aparecer e as pessoas já sabem disso. É outro engano medíocre. Apesar das pessoas saberem e reconhecerem o sucesso elas querem sim premiar, homenagear. A inveja não perdoa o medíocre. Ela o faz aplaudir em silêncio e o faz perceber o tamanho da sua incompetência e mediocridade a ponto dele esconder-se de si mesmo através da dissimulação.
Imaginem, caros leitores, os livros de história sem nossos vultos. A Leis da Física e da Química sem nomes? Ruas apenas com números. Livros sem autores? Heróis sem medalhas? Batalhas vencidas por exércitos liderados por ninguém? Curas de doenças graves sem nenhum mérito? O que seria da imprensa sem o Pulitzer? O que seria do cinema sem o Oscar? O que seria da música sem o Grammy? O que seria do mundo sem o Nobel? O que seria do mérito sem a homenagem?
– Responda você! É fácil descobrir um medíocre. Basta perguntar quais realizações dele seriam dignas de mérito? O que você fez pelo segmento? Quais são seus resultados?
Agora a resposta à pergunta que você também faria:” O que seria do mundo se a mediocridade tomasse conta e seus valores vencessem a meritocracia?” Seria o que a história já nos contou e todo dia conta mais um pouquinho. No Brasil fazer sucesso é uma vergonha e ser homenageado uma falta de respeito para com os que mais sofrem – os medíocres.
A humanidade que sempre evoluiu pelo mérito, regrediu rapidamente toda vez em que baseou seus valores coletivos na mediocridade.
P.S.
meritocracia
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1.predomínio numa sociedade, organização, grupo, ocupação etc. daqueles que têm mais méritos (os mais trabalhadores, mais dedicados, mais bem dotados intelectualmente etc.).
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2.p.met. classe ou grupo de líderes num sistema desse tipo.