Manifestação de motofretistas em São Paulo ocupa Avenida 23 de Maio
Os motofretistas e motociclistas que protestam em São Paulo na tarde de hoje (23) seguiram para a região do Paraíso e ocuparam todas as pistas de um dos sentidos da Avenida 23 de Maio, uma das mais movimentadas da capital paulista. O grupo vai entregar uma pauta de reivindicações no escritório da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista,
A manifestação começou no Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP), no Brooklin, zona sul da capital.
Os motofretistas reivindicam a volta das motofaixas nas principais vias da cidade; a criação de bolsões de estacionamento para motocicletas em geral e específicas para motos com placa vermelha; a realização de campanhas de educação no trânsito específicas para motociclistas; a fiscalização das empresas clandestinas de motofrete; a regulamentação das empresas de aplicativo de motofrete; a volta do guichê exclusivo no DTP para motofrete; faixas de sinalização de solo para segurança dos motociclistas; e campanhas de educação e orientação no trânsito.
Por meio de nota, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que não houve diminuição do número de bolsões de estacionamento e de vagas destinadas às motocicletas e ao motofrete na cidade de São Paulo. “Por conta de implantações cicloviárias, as vagas destinadas ao modal foram remanejadas em vias adjacentes, sem prejuízo no espaço viário”, diz a nota.
A companhia também informou que há 1.224 bolsões em toda a cidade, com 14.553 vagas, e que as motofaixas implantadas em algumas vias da cidade, como na Avenida Sumaré, foram desativadas pela prefeitura por conta dos altos índices de acidentes que foram registrados.
E, segundo a companhia, já há cursos visando a segurança dos motociclistas que são ministrados pelo Centro de Treinamento e Educação de Trânsito, entre eles, o de pilotagem segura e de capacitação para profissionais de motofrete.