A FEDERAÇÃO MARANHENSE DE MOTO CLUBES realizou protesto pela imediata duplicação da BR-135
A FEDERAÇÃO MARANHENSE DE MOTO CLUBES realizou protesto pacífico na BR-135 na altura do Km 45 de Periz de Baixo onde a Federação maranhense e a S.O.S. vidas, juntamente com o Detran, Polícia Militar do Maranhão, Polícia Rodoviária FEderal, Mônaco Motors, Psiu Guaraná e a Maçonaria do Maranhão realizaram ato contra a falta de segurança no trânsito da BR-135 onde já ocorreram vários acidentes com vítimas fatais. O protesto pediu a imediata conclusão da duplicação da BR onde os trabalhos já tinham sido retomados no governo passado e que hoje estão paralisados.
Segundo Clistenes Araujo, Presidente da FEMC, “este mês houve um acidente entre um Corsa sedan e um caminhão que vitimou oito pessoas que estavam no carro. Por isso foi feito este protesto pacífico em prol da duplicação da BR -135 no Km 45.” Destaca Clístenes.
Uma luta antiga
Uma audiência pública para discutir a situação das BRs maranhenses foi realizada nesta terça-feira na na Assembleia Legislativa, em São Luís. Estavam presentes engenheiros do Dnit, deputados da Casa e representantes da Fiema e da juventude. Na reunião foram debatidos temas como duplicação e recuperação da BR-135 e recuperação da BR-222.
O superintendente substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Gerard Fernandes, informou que a previsão oficial de entrega da duplicação do primeiro trecho da BR-135 é para abril de 2017. Segundo o presidente, ainda faltam quase R$ 100 milhões em recursos para conclusão. Sobre o segundo trecho da via federal, Fernandes informou que não há previsão, devido a uma divergência técnica entre o departamento estadual e o departamento nacional.
O superintendente inteirou que a parte de buracos profundos até a entrada da capital maranhense já foi concluída e que, até julho, todos os serviços de reparo serão concluídos na BR-135. Sobre a BR-222, Fernandes informou que as obras estão avançadas.
Durante a assembleia, o engenheiro justificou o atraso na conclusão das obras. Segundo ele, uma divergência em relação à documentos, recursos e consórcios foi responsável pelo retardamento.
“Até 30 de abril tinha um contrato de mais de R$ 180 milhões que foi rescindindo. O consórcio que ganhou não conseguiu desempenhar bem o seu papel e a partir de 2015, com a falta de recursos, não conseguimos honrar nossos compromissos e precisamos rescindir”, explicou.