EXPEDIÇÃO FIM DO MUNDO – Décimo Dia – Chegamos ao FIM DO MUNDO!

EXPEDIÇÃO FIM DO MUNDO – Décimo Dia – Chegamos ao FIM DO MUNDO!

12549028_10207256687953201_4604534354305757859_nRIO GRANDE A USHUAIA – 216 KM

11990420_10206509546315127_9213255583997061866_nPegamos chuva, neve, vento, rípio. O cansaço e as dores no corpo apareceram. Encontramos ainda perigo na estrada e tudo mais que possam imaginar. Mas após onze dias e mais de 4 mil quilômetros rodados, enfim, chegamos ao FIM DO MUNDO – Ushuaia.

Na saída de Rio Grande o termômetro marcava 8 graus e no fim do dia estavam na casa dos 2,5 graus. Este último trecho foi tranquilo. Ventos moderados. Aliás, já nos acostumamos com ele e não nos mete mais medo.

IMG-20160111-WA0048A vegetação mudou drasticamente da rala grama das planícies patagônicas para a uma floresta densa de caules retorcidos; muitas coníferas típicas da região. Finalmente chegamos ao Fim do Mundo! No momento que escrevo estas palavras a temperatura está a 1º. Centígrado e um vento muito forte. Neve com vento. Isso nos deixou preocupados com a volta.

Frio maior que o esperado

12507576_545505865606403_5573985031920406506_nViemos com roupas para suportar todo esse frio, pois viemos com roupas para suportar até 8º. e não para temperaturas próximas a zero grau e neve. Estamos preocupados com a estrada pois assim a pista congela e nossos pneus não são adequados a este tipo de rodagem. Vamos ficar aqui por três dias e torcer para que esta neve se disperse. Esta situação é atípica nesta época do ano e só acontece quando ocorre uma coincidência climática provocada por uma frente fria vinda da Antártida e se choca com o vento frio doa Andes e ai o clima piora para pilotagem.

A decisão de parar em Rio Grande

IMG-20160111-WA0045Decidimos parar um dia antes da chegada a Ushuaia, pois estávamos cansados e com muita fome. Não havíamos tomado o café-da-manhã nesse dia (9º. Dia). Pilotar com fome é muito arriscado.

12507554_10207250070987781_6019472471894234431_nEm relação a decisão de dormirmos em Rio Grande deveu-se também ao pneu da minha moto que estava reparado apenas com o Tirepando e eu não estava confiando muito nele apesar de que cheguei em Ushuaia sem ter que trocar a câmara-de-ar. Tínhamos câmara-de-ar de reserva e poderíamos ter trocado, mas não queríamos perder tempo reparando na estrada.

thOutro fator é que para rodar à noite rumo à Ushuaia teríamos que trocar de roupa por conta do frio, mas ficar parado na estrada com esse frio e trocar de roupa era ainda mais arriscado. A decisão de parar em Rio Grande foi acertada e sábia. Primeiro por que foi decidida em equipe e nos permitiu no dia seguinte seguirmos viagem descansados e mais devagar, aproveitando as paisagens incríveis daqui.

Um povo gentil, hospitaleiro e amistoso

A população daqui é muito amistosa e hospitaleira. Assim que chegamos uma senhora passou de carro e perguntou para onde estávamos indo e nos guiou até o hotel. Depois do jantar nós iríamos pegar um taxi, então passou outra senhora que ligou para um taxi para vir nos pegar. Os argentinos daqui são muito simpáticos e solícitos.

O vento deu uma melhorada e vamos ver se conseguimos sair para tirar umas fotos de Ushuaia. Se sonhamos uma coisa, devemos fazê-lo. Pior é não tentar. Sonhamos em conhecer o Fim do Mundo de moto e hoje estamos nele.

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Redação Geral

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