EXPEDIÇÃO FIM DO MUNDO – Oitavo Dia – A difícil luta contra o vento
Saímos as 8h. A temperatura estava por volta dos 16 graus subiu para 26 e no final do dia já estava por volta de 23 graus. Na saída de Caleta Olivia por incrível que pareça o GPS nos empurrou para atravessar um bairro bem popular. Nada como a gentileza argentina para nos guiar para a saída da cidade.
Nesta região da patagônia a ruta 3 é muito boa mas tem muito Guanaco na estrada. Vimos cerca de uma dúzia mortos, atropelados.
O temível vento que esperávamos estava bonzinho conosco até as 16h, quando faltando cerca de 100 km para chegarmos no nosso destino ele apareceu com forca total. Passamos mais de uma hora dirigindo inclinados e com atenção redobrada pois a condução era super. perigosa já que o vento nos empurrava para a faixa contraria da via arriscando a bater de frente com um carro. A inclinação era tanta que a faixa de rodagem do pneu marcou nas bordas (vejam a foto).
Perto do nosso destino a moto do Brito entrou na reserva do combustível e chegou “no cheiro” em Rio Gallegos.
Numa incrível coincidência encontramos no hotel de Rio Gallegos o Everardo, primo do Brito, que esta fazendo uma longa viagem pelo sul da américa do sul de carro.
E a Daniela manda seu recado…
“Vento, ventania , me leve sem destino “…. E hoje, acho que todos os ventos do mundo se reuniram aqui! Os nossos motociclistas tiveram que mostrar sua destreza, habilidades e equilíbrio de todas as formas! Deslizamos e dançamos só sabor dele: Vento! Parabéns Perez e Brito! Vocês foram espetaculares!”