GAMES: "Call of Duty" deixa 2a Guerra.
Um atirador de elite está agachado em meio à grama alta, e usa sua mira telescópica para orientar o disparo contra um soldado inimigo, que cai para trás em meio a um espirro de sangue.
Seria fácil confundir essa imagem com uma cena de filme de guerra, mas na verdade ela pode ser encontrada em “Call of Duty 4: Modern Combat”, um novo jogo de videogame que está invadindo as listas de desejos natalinos de muitos soldados de poltrona neste fim de ano.
“Call of Duty 4” coloca os jogadores no papel de soldados de diversas forças de elite, como os Fuzileiros Navais norte-americanos ou o SAS britânico, em missões que saltam por diversas regiões do mundo e diversas épocas.
As variações são uma inovação para a série, que produziu três jogos muito populares sobre a Segunda Guerra Mundial.
As expectativas são elevadas, em parte porque o jogo foi desenvolvido pelo Infinity Ward, fundado pelos criadores de “Medal of Honor”, que é visto por muitos como o mais importante dos jogos de combate que se passam na Segunda Guerra.
O simExchange, um mercado online que prevê as vendas de videogames, estima as vendas de “Call of Duty 4” em 1,3 milhão de unidades em novembro e dezembro, apenas na versão para o Microsoft Xbox 360, e prevê que o total de vendas para todas as versões pode superar os 6,5 milhões de cópias.
Tudo isso indica mais um grande sucesso para a controladora do Infinity Ward, a Activision, que está tendo um ano excelente graças a títulos como “Guitar Hero 2”.