Internet e computadores ganham espaço nos lares emergentes, afirma pesquisa do Terra e Razorfish
Para obterem maiores e melhores resultados junto à nova Classe C – que está impulsionando o crescimento da economia na América Latina –, os profissionais de marketing devem orientar e migrar seus esforços de investimentos para o digital, segundo aponta a pesquisa “The Stampede – Conheça a nova Classe Média Digital”, realizada no Brasil, México e Argentina pela maior agência de marketing digital e de tecnologia do mundo, a Razorfish, e pela maior empresa de mídia online da América Latina, o Terra.
De acordo com a pesquisa “The Stampede”, a inclusão digital caminha de forma acelerada junto às classes emergentes e os telefones celulares já fazem parte do cotidiano dessa Nova Classe C Digital.
No Brasil, os aparelhos que permitem acessar a Internet já estão presentes em 66% dos lares da Nova Classe Média Digital (NCMD). Os desktops são encontrados em 40% dos lares; os laptops, em 3%, e os celulares com acesso à internet, em 23% das residências dessa faixa da população. Os televisores, apesar da presença maciça (99% dos lares contam com esse aparelho), deixaram de ser o centro das atenções.
Dos 28 milhões de lares que possuem computadores, 63% são da nova classe média digital, enquanto 23% pertencem à classe A e B e 14% à classe D. O número de desktops presentes nos lares dessa faixa da população cresceu 15% entre 2006 e 2009.
Já em 2010, dos 3,7 milhões de pessoas que pretendem comprar um computador, 57% pertencem às classes emergentes. Segundo os dados de vendas já realizadas, nove em cada dez computadores estão sendo adquiridos por essas classes, segundo destaca a pesquisa da Razorfish e Terra.
Dos usuários da Internet, 42% são da nova classe média digital em 2010, em comparação a apenas 29% em 2004. Ou seja, o número de pessoas dessa faixa da população que acessam a internet, por meio dos diversos dispositivos, cresceu 44% no período.
“Estes dados demonstram uma mudança forte no perfil das classes emergentes, que deve ser considerado pelas empresas ao definirem suas estratégias de negócios e de comunicação”, destaca Fernando Tassinari, diretor-geral da Razorfish no Brasil.
“O estudo corrobora o que vivenciamos na prática e que extrapola rótulos ou categorias. Foi o que aconteceu na Copa e é o que vem acontecendo nas Eleições, por exemplo. Seja pela informação, seja por entretenimento, a internet já é hoje o meio mais democrático para todas as classes sociais. E com menores custos e sem a limitação da grade da mídia tradicional, a Classe C encontra na internet opções que contemplam todos as suas necessidades e gostos”, comenta Paulo Castro, diretor geral do Terra Brasil.
A Razorfish e o Terra decidiram unir esforços na realização dessa pesquisa com o objetivo de mapear o comportamento digital da nova classe média e dar subsídios para que as empresas, cujos negócios estão voltados a esse segmento da população, reavaliem suas estratégias e invistam nas novas mídias digitais de forma proporcional à importância que elas vêm conquistando junto a essa classe.