Nem só de coisa boa vive a internet.

[photoframe size=large desc='' align=center folder='wp-content/blogs.dir/33/files/nem-so-de-coisa-boa-vive-a-internet' filename='olho.gif']

Os três negócios ilícitos mais rentáveis (nessa ordem) são: Tráfico de drogas, tráfico de armas e tráfico humano. Todos três têm na internet sua maior vitrine.

A polícia mundial luta para eliminar sites de pedofilia que proliferam na internet. Aliás, a internet foi um terreno fértil para essas coisas ditas ‘deploráveis’. No início de 2007 uma gangue foi desmantelada. Nada menos que 700 pessoas de vários países estão sendo investigadas por suspeita de participar de uma rede internacional de pedofilia na internet, descoberta em uma operação que envolveu policiais de 35 países.

Segundo a BBC, as investigações duraram dez meses e foram lideradas pelo Centro de Exploração Infantil e Proteção Online (Ceop, na sigla em inglês) da Grã-Bretanha, que anunciou nesta segunda-feira(18/06/2007) o resultado da operação. Graças ao esforço, 31 crianças foram salvas de abusos.

Agentes de pelo menos quatro países – Grã-Bretanha, Estados Unidos, Austrália e Canadá – foram mobilizados nos últimos meses. Cerca de 200 dos suspeitos de participar da rede de distribuição de pornografia infantil são da Grã-Bretanha, entre eles Timothy Cox, de 27 anos, considerado o líder do grupo e que administrava um site chamado Kids the Light of Our Lives, em que havia a troca de pornografia.

A polícia descobriu no computador de Cox 75 mil imagens de natureza sexual. Também foram descobertos no computador indícios de que ele forneceu mais de 11 mil fotos a outros usuários da internet.

No momento da prisão, cerca de 70 pessoas estavam online esperando para baixar imagens pornográficas. Entre as fotos apreendidas, havia desde bebês a adolescentes.

Procura-se! O mundo todo atrás de um homem!

A Interpol anunciou em outubro de 2007 que tinha esperanças de identificar um pedófilo depois de divulgar sua foto na Internet, em um apelo público sem precedentes que atraiu respostas de todo o mundo.

O homem não identificado aparece em cerca de 200 fotos descobertas pela polícia na Internet. As imagens o mostram abusando de 12 crianças. Os investigadores acreditam que elas tenham sido tiradas no Vietnã ou Camboja, possivelmente em 2002 e 2003.

As imagens haviam sido digitalmente alteradas para ocultar o rosto do homem por trás de um padrão opaco. Mas especialistas em computação da BKA, uma agência policial alemã, que localizou as fotos, conseguiram reproduzir imagens reconhecíveis.

As fotos recuperadas foram divulgadas no site da Interpol, www.interpol.int A Interpol informou que havia decidido por esse apelo público inédito porque, apesar de seus esforços intensivos em uma rede de 186 nações, a identidade do homem continuava desconhecida.

“Por anos, imagens de abusos sexuais contra crianças praticados por este homem estão circulando na Internet”, disse Ronald Noble, secretário-geral da Internet.

“Tentamos todos os outros meios de identificá-lo e levá-lo à Justiça, mas agora estamos convictos de que, sem a ajuda do público da internet, esse predador sexual continuará a estuprar e praticar abusos sexuais contra crianças, cujas idades parecem variar dos seis anos ao começo da adolescência”, afirmou.

Não demora muito e os internautas vão encontrar e prender definitivamente mais esse criminoso. É a força da rede em ação.

Na maioria das vezes começa na internet.

A rede de pedofilia e tráfico humano começa na maioria das vezes na internet. Depois de aliciadas as pessoas vão a encontros, geralmente com estrangeiros residentes no país. Essas captadores recebem uma bela grana para impressionar. As pessoas são escolhidas dentro de um perfil. A República Tcheca, Rússia e a Tailândia são um dos maiores fornecedores de pessoas para o tráfico humano. A vítima viaja para um passeio e lá tem seu passaporte apreendido e sua liberdade capturada por 3 anos até que pague os ‘custos’ trabalhando como escrava do sexo. Muitas morrem de doenças e outras se matam. Outro tanto morre assassinado inexplicavelmente ou simplesmentesomem. Uma chantagem que eles fazem para prender essas pessoas é mostrar um levantamento sobre a vida da família da vítima e ameaçam matar seus familiares caso tente fugir ou não faça o serviço direito.

Tais aberrações precisam ser eliminadas da internet e nós podemos controlar isso. A pedofilia e o tráfico humano devem ser denunciados e os provedores de acesso a essas coisas monstruosas devem ser punidos com o rigor semelhante às penas aplicadas aos pedófilos e traficantes de gente.

OIT – Duzentos milhões de crianças exploradas por escravidão, trabalho infantil ou exploração sexual.

O Orkut está cheio e carregado dessas coisas!

Segundo a OIT-Organização Internacional do Trabalho, mais de 200 milhões de trabalhadores são infantis. Mais de 100 milhões estão nas piores formas de trabalho infantil e milhões nunca irão á escola. São crianças de 5 a 15 anos.

Muitas estão sendo exploradas das piores formas: escravidão, servidão por dívida, servidão, trabalho forçado, conflito armado e prostituição.

Nós podemos mudar isso sim. Acontece que sempre jogamos a bola para os governantes como se a nossa fiscalização não ajudasse. Na polícia esse assunto é tratado com prioridade, e, até bandido, tem ódio de pedófilo. Doença ou não o caso é de polícia e de tratamento psiquiátrico, mas antes precisam ser denunciados e pegos. Costumo dizer que se existe quem esteja disposto a pagar, tem quem venda. É necessário abrir os olhos e denunciar. Imagine que você sabe como achar a maioria desse sites. Via Google parece fácil demais, porém o chamado e abusado direito de privacidade protege esses doentes de serem investigados e também os provedores de reputação duvidosa que permitem que lá eles hospedem esses tipos de sites(na realidade vendem muito cara a hospedagem). A Polícia Federal tem um trabalho muito bem estruturado no Brasil.

Muitos já foram pegos, mas ainda há muito o que fazer e essa outra parte pode ser feita por nós, basta que a gente dê um clique e denuncie.

Traficar pessoas é algo bem antigo. Sabe-se lá quando realmente começou. Mas não podemos cerrar os olhos a essa vergonha. Acredito que por não queremos aceitar que isso ainda existe é que viramos o rosto, dizemos que não é conosco etc… até que acontece com alguém perto de nós, as vezes muito perto.

A internet é algo muito bom para ser maculada por esses lixos.

Podemos reduzir e intimidá-los, basta fazer a sua parte e denunciar.

Os números estão mudando e já foram muito piores. Mais de 5 milhões de jovens entre 5 e 17 anos de idade trabalham no Brasil, segundo pesquisa recente do IBGE, apesar de a lei estabelecer 16 anos como a idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho. O governo brasileiro ratificou convenções internacionais sobre o assunto e o combate ao trabalho infantil se tornou prioridade na agenda nacional.

Foram criados órgãos, alteradas leis e implantados programas de geração de renda para as famílias, jornada escolar ampliada e bolsas para estudantes.

O número de jovens trabalhando diminuiu de mais de 8 milhões, em 1992, para os cerca de 5 milhões hoje. No mundo são 28 milhões a menos e tudo feito com a sua colaboração que ao denunciar e estar vigilante consegue ajudar a inibir isso. Não vamos conseguir acabar definitivamente, mas podemos diminuir de tal forma que a internet até fique mais leve pra navegar. Não só a internet, mas a nossa consciência como cidadão do mundo, pois esse não é só um problema do Brasil. É um problema desse planeta moribundo e aquecido chamado Terra.

Denuncie! Pode ser muito pouco mas faz diferença para quem você ajudou.

A internet deve ser livre, mas precisa ser limpa também.

Filmes sobre o tema: Tráfico Humano; Diamante de Sangue Vídeo da OIT – vale a pena ver!

PARA DENUNCIAR À POLÍCIA FEDERAL = [email protected]

PS: O PEDÓFILO FOI PRESO DEZ DIAS DEPOIS DA PUBLICAÇÃO DESSA ARTIGO. ERA UM CANADENSE QUE ESTAVA ATUANDO NA TAILÂNDIA.

Visited 1 times, 1 visit(s) today

Redação Geral

Você e sua moto! Nós amamos motos!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *