Relatório McAfee alerta sobre Criminologia Virtual
A McAfee revela em seu 5º Relatório Anual sobre Criminologia Virtual que a corrida das ciberarmas não é mais ficção. O levantamento descobriu que os ataques com motivação política aumentaram, e cinco países (Estados Unidos, Rússia, França, Israel e China) estão armados agora com ciberarmas. O novo Relatório de Criminologia Virtual inclui panoramas de mais de 24 dos melhores especialistas do mundo em relações internacionais, incluindo o Dr. Jamie Saunders, assessor da Embaixada Britânica em Washington D.C. e especialistas em segurança com experiência na Agência Nacional de Segurança dos EUA e do Departamento de Procuradoria Geral da Austrália. Paul Kurtz, antigo conselheiro da Casa Branca, compilou o relatório em nome da McAfee.
Três especialistas brasileiros também colaboraram para o estudo, entre eles, Raphael Mandarino, diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da Repúplica do Brasil. Pela primeira vez, o relatório oferece um modelo para definir a ciberguerra, identifica os países envolvidos no desenvolvimento de ciberataques e ciberdefesas, descreve exemplos deste tipo de ataque com motivação política e revela como o setor privado será prejudicado com esse fogo cruzado.
As descobertas dos governos, bem como as ciberiniciativas e as informações geralmente obtidas e não divulgadas pelos governos prejudicam a proteção contra o cibercrime no setor público e privado. Os especialistas pedem uma definição clara e um debate aberto sobre a ciberguerra, pois sem uma discussão entre o governo e os setores privado e público, os próximos ciberataques que têm como alvo infraestruturas críticas podem ser devastadores.