LIVRO – Motociclistas Invencíveis, a versão está ampliada e com mais imagens.
O motociclista carioca João Cruz reeditou seu livro lançado em 2011 Nos Deliciosos Anos Dourados. Renomeada Motociclistas Invencíveis, a versão está ampliada e com mais imagens. Em 1960, Cruz e um amigo na garupa seguiram com uma Norton 500cc do Rio de Janeiro ao Nordeste brasileiro, pela Rio-Bahia, na época denominada “estrada da morte”.
Vários acontecimentos mudaram os rumos da viagem levando a dupla até a Paraíba, enfrentando chuva, frio e fome. “Ela (a história) é diferente das demais por não se tratar da simples narrativa de uma viagem, pois envolve romance, drama, aventura, novos amores pelo caminho e com trechos hilários”, diz Cruz. O garupa, segundo Cruz, era um amigo pernambucano que praticava com ele a patinação acrobática, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.
Sinopse do livro
“Piloto e garupa montados numa motocicleta inglesa 500cc, vão pela Rio-Bahia/BR-116, de terra (estrada da morte), atravessam 6 estados do sudeste/nordeste brasileiro, percorrem 6.000km durante 41 dias, indo e voltando do Rio de Janeiro-RJ à Paraíba-PB.
O pretexto era ver o carnaval no Recife-PE mas a realidade era outra. Piloto queria passar por Itabuna-BA para procurar amor que conhecera no Rio e de repente, sem mais nem menos, desaparecera.
Aconteceu, porém, que ao passarem por Itabuna e Ilhéus houve inesperada e inacreditável surpresa que até estremecerá o leitor.
Se o que ocorreu ainda não bastasse, incrível caso deles com duas lindas moças surge em Ibimirim-PE, mudando-lhes o destino por terem de ir até Campina Grande-PB onde casualmente aconteceu algo muito inusitado e bem hilário com o garupa.
A volta, sem dinheiro e quase toda embaixo de terrível temporal, tiveram de enfrentar atoleiros, chuva, frio e até fome.
As terríveis calamidades pelo caminho devido ao intenso temporal obrigou Juscelino Kubitschek (presidente à época) mandasse jogar de paraquedas víveres e roupas para os milhares de motoristas retidos naquelas estradas terrivelmente enlameadas.
Nessa incrível aventura prestaram socorro, foram socorridos, e dentre os sérios problemas enfrentados até vida de moça enferma salvaram por terem-na levado ao Hospital na moto entre eles dois.
Além de descrever pessoas e costumes das regiões visitadas, mostra prudência e criatividade que antigos motociclistas estradeiros possuíam para não sucumbirem naquelas terríveis estradas de terra totalmente ermas, desertas e abandonadas.
Por fim a história esclarece por quê na época motociclistas eram tão respeitados e até admirados pelas pessoas.
Tudo narrado numa linguagem coloquial, alegre e tão contagiante, que alguns leitores da 1ª Edição chegaram afirmar haver momentos de pensar serem eles que estavam pilotando a motocicleta.”