Morte de Michael Jackson congestiona a internet mundial
Mesmo depois da sua morte, Michael Jackson continua a quebrar recordes de popularidade. Agora foi o recorde de congestionamento na internet. A lentidão especulou-se tratar de um ataque cibernético, mas na realidade era uma ação de demanda maior que oferta. A sobrecarga de usuários buscando e criando conteúdo na internet chegou a derrubar serviços como as buscas do Google e a rede de microblogs Twitter.
Durante 30 minutos, usuários que buscavam por “Michael Jackson” recebiam uma mensagem de erro semelhante a requisições realizadas por vírus e softwares espiões. No Twitter,o número de publicações duplicou no momento em que a notícia da morte de Jackson foi divulgada. O pico foi o maior da história do serviço desde as eleições norte-americanas, em 2008 (5 mil mensagens por minuto). A frequência de atualizações no Facebook triplicou, mas sem problemas.
A empresa de segurança Sophos identificou um spam que prometia mais detalhes sobre a morte do astro e que, na verdade, era projetado para ter acesso ao catálogo de endereços do internauta.
Michael Jackson foi um dos poucos artistas a entrarem duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, uma série de recordes certificados pelo Guinness World Records(Thriller o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos) , dezenove Grammys em carreira solo e seis Grammys com The Jacksons e 41 canções a chegar ao topo das paradas como cantor solo. Outros recordes foram as vendas que superam as 750 milhões de unidades mundialmente, chegando, segundo a Sony a registrar a marca de mais de 1 bilhão. Nos últimos anos, foi citado como o homem mais conhecido mundialmente e agora o homem que conseguiu congestionar a internet mundial.
O clip “Black or White”(single lançado em 1991) consolidou definitivamente a computação gráfica como poderoso recurso para os efeitos especiais digitais usados em videoclips. O vídeo ainda hoje encanta, mesmo depois de mais de uma década de lançado. Os novos trabalhos de Michael Jackson eram ansiosamente aguardados e o que se via no palco e nos videoclips era a inovação através da parceria constante com a tecnologia. O videoclipe foi exibido simultaneamente nos canais MTV, BET, VH1 e FOX e em todo o resto do mundo. No Brasil o vídeo foi exibido no programa semanal Fantástico, da Rede Globo.
A sequência inicial do pai brigando com o filho para baixar o volume da música seria na verdade uma referência aos Simpsons, da qual Michael era fã. O segredo para transformar Michael em Pantera foi a grande novidade que gerou muita curiosidade, além, é claro, da incrível fusão de rostos. Todos queriam saber que efeito especial os diretores haviam usado.
Micheal Jackson fez sucesso por mais de quatro décadas.