CDC: Os bons, os maus e os golpes.
Fraudes no Comércio e C.D.C.
Perfil dos estelionatários no comércio
Fique atento ao perfil clássico dos golpistas que atuam no comércio ou no crédito direto ao consumidor. Eles usa de várias artimanhas e não é difícil detectar ou pelo menos suspeitar.
Em geral são pessoas bem vestidas; normalmente compram produtos fáceis de ser revendidos; compram em média valores aproximados a R$ 3 mil; têm olhar nervoso, mão trêmula, sorriso falso, voz que oscila e entabulam conversas longas e amigáveis demais, dando explicações em excesso. Às vezes precisam ver o cartão para assinar. Pagam contas que são de acompanhantes, sem dar importância ao valor. Às vezes ficam horas no estabelecimento, mas só no momento em que o caixa parece tumultuado, é que se apresentam para pagar. Oferecem-se para levar o bem instantaneamente, demonstrando pressa em sair com a compra; dificultam a conferência do RG ou do cartão, ou demonstram nervosismo quando o atendente liga para se informar mais a respeito. Nessa hora sugerem citar números em vez de entregar o documento.
Precauções
Segundo Arnaldo Ferreira dos Santos, especialista em fraudes, “aproximadamente 90% das fraudes e dos golpes, têm base e origem a partir de uma Carteira de Identidade (que é o principal documento de identificação) falsa. Mesmo uma fraude eletrônica via ação de hacker em um banco de dados de uma instituição financeira, na hora de transformar o produto da fraude em dinheiro efetivo na sua conta, terá que usar uma identidade falsa, pois do contrário, após um rastreamento seria facilmente identificado.” Conclui o especialista.
Com medo de não criar constrangimentos, o comércio relaxa no processo de identificação, pois a maioria dos consumidores fica “chateado” quando alguém procura conferir os dados corretamente. Tem gente que ameaça processar a loja.
Sempre que alguém age corretamente no processo de identificação, na verdade está procedendo em favor da nossa própria segurança e evita que alguém, de forma indevida, faça uso de nossos dados pessoais seja por perda ou roubo e extravio de nossos documentos.
Têm gerado transtorno e muitos prejuízos aos lojistas, e é do conhecimento do Banco Central, a grande incidência de contas bancárias abertas de forma fraudulenta. É modo básico dos golpistas utilizarem Carteira de Identidade falsa e, após os prazos de emissão do talonário de cheques, sair lesando o comércio.
O que o lojista muitas vezes não sabe, é que o processo de abertura e movimentação de conta bancária, possibilita atribuir responsabilidade pecuniária ao Banco que abriu uma conta de forma inapropriada e permite o ressarcimento ao lojista.
As principais precauções e medidas para evitar golpes, de acordo com Arnaldo Ferreira dos Santos, especialista em fraudes, são as seguintes: