Como foram os 7 dias do BMW GS Trophy 2016
![Como foram os 7 dias do BMW GS Trophy 2016](https://voceesuamoto.com.br/wp-content/uploads/2016/04/motociclismo.bmw_.gs_.trophy_.2016_.3__620x467.jpg)
No começo de março foi realizada na Tailândia, a quinta edição do desafiador BMW GS Trophy. Pela terceira vez o Brasil enviou um time para esse evento — montado em seletiva igualmente exigente no Brasil — e entre os selecionados, estava o motojornalista Lucas Paschoalin, que gentilmente aceitou compartilhar um relato da sua participação na prova. Confira agora, antes de ver os belos vídeos.
![Uma BMW R 1200 GS para cada participante do BMW GS Trophy 2016](https://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/motociclismo.bmw_.gs_.trophy_.2016_.2__620x467.jpg)
Foram cerca de 1.400 quilometros que percorremos durante sete dias de prova, sendo quase mil na terra. Acordávamos entre cinco e meia e sete da manhã para desmontar acampamento, nos vestirmos e tomarmos um café da manhã bem reforçado. As malas eram transportadas por um caminhão, e nossa comida preferida pela manhã era bacon, ovos e pão.
Enquanto fazíamos trilhas que variavam entre 140 km e 270 km, a caravana da organização migrava até o próximo destino. Eles ganhavam tempo devido a nossas paradas, onde normalmente aconteciam as provas que contavam pontos.
![Carregando o acampamento nas costas depois de mais de 100 km de terra. Vai pensando que o Trophy é moleza...](https://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/motociclismo.bmw_.gs_.trophy_.2016_lucas_.paschoalin__620x467.jpg)
O Trophy não é uma corrida contra o relógio, e sim uma prova que mede o conhecimento e a capacidade do motociclista. Vence o mais completo, ou seja, o cara que conhece bem a moto, que se vira melhor sem apetrechos tecnológicos e que se adapta melhor a culturas completamente diferentes.
Das 19 equipes que foram participar, uma das grandes novidades era o time feminino. Apesar delas ficarem com o último posto, se não fosse a falta de força física, teria muito marmanjo que iria ser atropelado pela francesa Stephanie Bouisson, pela australiana Amy Harburg, pela sul-afriacana Morag Campbell e pela motojornalista alemã Tina Mayer!
O Brasil, representado por mim, Lucas, como jornalista, e pelos clientes BMW Fernando Deneka, Felipe Limonta e Sandro Ceratti, conquistou a sexta colocação na competição, há dois pontos do quinto. Foi o melhor resultado do país na prova, depois dos 17º e 18º dos outros conterrâneos. O time da África do Sul venceu, e sem dúvida foi merecido pelo desempenho deles nas provas.
![Dois momentos da Stephanie Bouisson no BMW GS Trophy 2016](https://carroonline.terra.com.br//motociclismoonline/staticcontent/images/uploads/motociclismo.bmw_.gs_.trophy_.2016_.3__620x467.jpg)
O Trophy é uma experiência única. É muito mais que uma competição de moto. Nesta edição estavam representantes de 24 países, convivendo juntos por sete dias. É um intercâmbio cultural incrível, regado por um passeio off-road sensacional com algumas das paisagens mais incríveis que já vi na vida!
Se você ainda não viu os vídeos, vai entender do que eu estou falando quando assistir o que rolou nos sete dias de provas. Se já viu, vai saber por que me arrepio toda vez que vejo de novo. E se está em dúvida se isso é uma aventura para você, eu te garanto, pode tentar encarar, pois ninguém que foi se arrepende!
Dia 1
Dia 2
Dia 3
Dia 4
Dia 5
Dia 6
Dia 7
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